sexta-feira, 22 de outubro de 2010

- DEFINITIVO

Definitivo como, tudo o que é simples. Nossa dor não vêm das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelos nossos desejos e projectos irrealizados, por todas as cidades que gostariamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados pela eternidade.
Sofremos sim, mas não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angustias, se ela tivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimenta.
POR QUE SOFREMOS TANTO POR AMOR?
o certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por ter conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável.
um tempo feliz.
Como avaliar a dor do que não foi vivido? a resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o disperdicio da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
VAMOS FAZER A OPÇÃO CERTA SEMPRE!.

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